Opinião – Um basta aos desmandos de Emanuel

A Câmara de Vereadores, como órgão fiscalizador, assume a importante tarefa de analisar detalhadamente essas contas e decidir se serão aprovadas ou reprovadas. Escreve Luiz Fernando.

25/01/2024 07:19

“A péssima condução do chefe do Alencastro avançou sem precedentes nos últimos anos”

Reprodução.

Temos ainda nesse ano, a segunda missão mais importante da Câmara de Vereadores de Cuiabá, após a importante e justa revogação da taxa abusiva de coleta de lixo, teremos pela frente a análise das contas do prefeito Emanuel Pinheiro.

Nesse momento não deixo de refletir que a Câmara desempenha um papel fundamental na fiscalização e no equilíbrio dos poderes municipais. E estamos em contagem regressiva para julgar as contas do prefeito, conforme recomendação do Tribunal de Contas de Mato Grosso a situação é crítica, com um rombo elevadíssimo, superior a R$ 1,2 bilhão. Refletindo na casa de Leis a necessidade de mais uma vez julgar com transparência e responsabilidade fiscal a gestão pública.

A Câmara de Vereadores, como órgão fiscalizador, assume a importante tarefa de analisar detalhadamente essas contas e decidir se serão aprovadas ou reprovadas.

A reprovação, se fundamentada, demonstra o compromisso da casa legislativa com a integridade financeira e o zelo pelo dinheiro público. Como um representante dos cuiabanos, eu como vereador, médico e cidadão enfatizo e reitero, minha fidelidade está ao lado dos interesses da verdade e da sociedade. Minha posição é clara; a Câmara de Vereadores deve atuar como um guardião dos interesses da população, agindo com imparcialidade e firmeza na tomada de decisões que impactam diretamente na vida dos cuiabanos.

Nesta semana a Casa de leis orgulhosamente não se intimidou diante dos mandos e desmandos do prefeito Emanuel Pinheiro, e exerceu dignamente seu papel, rejeitou completamente a maldade imposta em forma de tributo injusto e oneroso da taxa de coleta de lixo. O resgaste da soberania do parlamento deve continuar em prol do bem, do certo, e do justo! Não podemos legitimar o prefeito da exclusão.

A péssima condução do chefe do Alencastro avançou sem precedentes nos últimos anos, foi excludente na saúde, foi incapaz de dar dignidade aos mais vulneráveis.

Acumulou em sua jornada o maior número de operações policiais na saúde, se tornou o prefeito das páginas policiais. Uma coleção de operações, iniciando em 2018 com a Sangria I, não parando mais, tivemos as sequências com Sangria II, em geral eram esquemas de fraudes na saúde, saqueando o dinheiro público em detrimento dos pacientes, deixando-os sem médicos, exames, medicamentos, internações e cirurgias. E, não são falácias, o resultado foram prisões e condenações até pela justiça federal.

Assim como não é falácia a análise minuciosa das contas do prefeito por parte do Tribunal de Contas, portanto, vamos excluir é Cuiabá das maldades de um péssimo gestor. Cuiabá fica e o seu malfeitor é que tem que receber um basta.

 

 

 

 

 

Por Luiz Fernando Amorim é vereador por Cuiabá.

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