Editorial – Cassação de Emanuel Pinheiro: o mínimo por Cuiabá

A abertura de um processo de cassação contra o prefeito é o mínimo à ser feito pelos parlamentares municipais que tiverem o mínimo de respeito por Cuiabá.

12/03/2024 15:07

Após “tapa na cara” do ministro do STJ, Câmara terá o dever de lavar a alma dos cuiabanos

Reprodução TV Câmara.

Cuiabá comemora hoje 12.03 o início de uma virada de página. A aprovação de uma Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tem grandes chances de vir a resultar no maior presente que Cuiabá venha ganhar de aniversário.

Somando oposição e situação do mesmo lado, foram 16 votos contra apenas 8 em favor do chefe do executivo municipal. Ou seja, vereadores aliados do prefeito estão permitindo cair a ficha sobre o cenário (eleitoral) que se aproxima, paralelo com o bom senso do que é correto na altura do campeonato.

Em outras palavras, está praticamente impossível de sair em defesa de Pinheiro no atual quadro “clínico” que ele se encontra nas esferas política, judicial e claro, policial. A gravidade dos últimos acontecimentos, ultrapassaram inclusive os limites do bom senso existente entre situação e oposição. Limites neste caso, absurdamente largos.

A sobrevivência política de alguns “fiéis” apoiadores do quase ex-prefeito, se mostrou muito além da importância de alguns penduricalhos partidários ou mesmo emendas parlamentares.

Em verde, vereadores favoráveis a cassação. Em branco, os vereadores fiéis a Emanuel Pinheiro. Imagem: reprodução TV Câmara.

Naturalmente haverá quem irá manter a fidelidade canina ao “patron“. Os motivos não vem mais ao caso, afinal é uma minoria, a qual sem sombra de dúvida, entrarão para o esquecimento político e eleitoral juntamente com o chefe.