Opinião – Inadimplente

Para alguns o mandato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), já se encerrou com “mérito e louvor”, isso, é um tapa na cara da população Cuiabana. Escreve Licio Antonio Malheiros.

27/11/2024 05:25

“fica aquele jogo de empurra entre a Limpurb e a Prefeitura Municipal de Cuiabá”

Reprodução.

Os poderes constituídos em nível: federal, estadual e municipal, são poderes independentes e coesos entre si, os mesmos, estão presentes na democracia de um país.

O poder municipal, pensado e executado à luz da política, em sua estrutura organizacional, os mesmos norteiam as ações que são destinadas a execução e resolução de políticas públicas.

Desta feita iremos declinar sobre o poder público municipal, que ao longo de 4 anos se mostrou, inoperante, incompetente, desconexo, malversador do dinheiro público, e no apagar das luzes da sua administração, está encerando seu mandato de forma melancólica, inadimplente com os catadores de recicláveis.

Com a desativação feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) do lixão. Esse local, se encontrava em   pleno funcionamento há mais de 25 anos e já se encontrava acima da capacidade permitida, em função disso aconteceu a desativação.

Nesse local trabalhavam mais de 250 catadores de materiais recicláveis que tiravam do mesmo, o sustento de suas famílias; portanto, se trata de pessoas expropriadas do capital, pessoas humildes desprovidas de poder aquisitivo.

Com o fechamento do mesmo, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), criou um programa chamado “Renda Solidária” por 2 anos, com benefício de um salário mínimo por mês, algo que minimizaria a vida dessas pessoas.

No início, o pagamento foi feito dentro do prazo previsto, até o quinto dia útil do mês subsequente. No decorrer do ano tem início sucessivos atrasos, porém sempre com previsão de pagamento.

Aí entram em cena nessa fatídica situação, que envolve pessoas humildes que não tem o que comer, com energia cortada, passando necessidade, sendo ludibriadas, por falsas promessas de pagamento, pela prefeitura Municipal de Cuiabá.

Tanto é verdade, que hoje em um programa televisivo mostrou várias pessoas humildes quase chorando, pedindo pelo amor de Deus pelo pagamento dos seus benefícios algo ínfimo, porém para essas pessoas humildes é garantia de sobrevivência; senhor prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) seja, pelo menos uma vez em sua vida, resiliente com as pessoas humildes que o elegeu.

O imbróglio não para por aí, atrelado a essa falta de pagamento, a cidade de Cuiabá virou um verdadeiro lixão, com a falta de coleta de lixo, pela empresa responsável, Empresa Cuiabana de limpeza Urbana (Limpurb).

Aí, fica aquele jogo de empurra entre a Limpurb e a Prefeitura Municipal de Cuiabá para saber que é mais incompetente, porém quem são os maiores prejudicados com isso, são os munícipes que pagam rigorosamente os seus impostos, além da famigerada taxa de lixo.

Quem poderia cobrar e intermediar esse desmando entre o poder Executivo Municipal e as empresas contratantes; seriam os nossos iluminados vereadores.

Porém, o que se vê entre o Legislativo Municipal e a Prefeitura de Cuiabá, é uma verdadeira simbiose, pelo menos, na gestão Emanuel Pinheiro (MDB).

Salvo, raríssimas exceções, com alguns   vereadores que cobram bravamente, e lutam pelos mais humildes, a exemplo, a vereadora Maysa Leão (Republicanos), Dilemário Alencar (União Brasil), Michele Alencar.

Na mídia e nas redes sociais, eles e mais alguns literalmente entraram em rota de colisão com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e concomitantemente com a (Limpurb), cobrando da referida empresa a presença do representante da mesma na Casa de Leis, porém o corporativismo, o desinteresse de alguns até porque, durante quase 8 anos seguidos eles sempre disseram amém ao prefeito até chegar ao caos total.

Agora com uma agravante, a grande maioria dos vereadores, estão mais preocupados com a conquista da mesa diretora. Portanto, para alguns o mandato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), já se encerrou com “mérito e louvor”, isso, é um tapa na cara da população Cuiabana.

Para o mundo quero descer!

 

 

 

 

Por Licio Antonio Malheiros é geógrafo.

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