Funcionário Público, depois de ser admitido por concurso, não pode ser demitido. Pois é justamente aí que residem as maiores despesas públicas. Escreve Gilberto Simões Pires.
11/12/2024 05:35
“ESQUEÇAM! É assim ou nada.”
POVO MAL-INFORMADO
No nosso empobrecido Brasil, infelizmente, o povo é muito mal-informado por analistas/comentaristas do tipo que falam e escrevem sobre os mais variados assuntos sem se debruçar sobre a fundamental relação CAUSA/EFEITO. Mais ainda quando a questão envolve a ECONOMIA, tema que tanto importa para todos os cidadãos, onde a maioria -não raro- acaba sempre acreditando que ao combater os EFEITOS as CAUSAS vão para o ralo.
DISCERNIMENTO
Da mesma forma, a grande maioria dos deputados e senadores também desconhece as CAUSAS que levam a ECONOMIA BRASILEIRA a ser eterna prisioneira do BAIXO CRESCIMENTO e dos elevados GASTOS PÚBLICOS. Pois, antes de tudo vale lembrar que o economista Paulo Guedes foi o único ministro da Economia que fez uso do DISCERNIMENTO, ao propor, em outubro de 2022, o correto PLANO -3D-, que consiste em -DESVINCULAR, DESINDEXAR E DESCARIMBAR AS DESPESAS DO ORÇAMENTO-. Sem esta necessária providência, que precisa ser aprovada por maioria qualificada de deputados e senadores, simplesmente NÃO HÁ SALVAÇÃO, até porque -MAIS DE 90% das DESPESAS SÃO CARIMBADAS, ou seja, não TÊM COMO MANEJAR E/OU REDIRECIONAR OS RECURSOS.
VOO DE GALINHA
Portanto, meus caros leitores, entendam de uma vez por todas que: SEM DESVICULAR, DESINDEXAR E DESCARIMBAR AS DESPESAS DE GOVERNO- a -VELHA ESPERANÇA- NÃO TEM COMO DAR AS CARAS. ESQUEÇAM! É assim ou nada. Qualquer coisa diferente disso é o velho MAIS DO MESMO VOO DE GALINHA.
PESSOAL
Mais: não esqueçam que FUNCIONÁRIO PÚBLICO, depois de ser admitido por concurso, não pode ser demitido. Pois é justamente aí que residem as maiores DESPESAS DO SETOR PÚBLICO.
CORREIOS
A propósito do editorial de ontem, vale adicionar na lista das TRAGÉDIAS este governo, que a atual gestão dos Correios teve, de janeiro a setembro, o maior prejuízo da história da estatal no período. Foram R$ 2 bilhões. Se continuar nesse ritmo, deve superar o déficit de 2015, de R$ 2,1 bilhões, registrados quando Dilma Rousseff mandava no Brasil.
Por Gilberto Simões Pires