A diplomação é o momento em que, até mesmo os postulantes à Mesa Diretora, baixam as guardas e se preocuparam com o recebimento dessa importante honraria. Escreve Licio Antonio Malheiros.
23/12/2024 15:52
“Trata-se de um momento de transição, onde a cidade celebra o resultado das urnas”
Reprodução/Ilustrativa.
A corrida eleitoral em busca de uma cadeira, tanto na majoritária como na proporcional; principalmente para o Poder Legislativo Municipal.
A disputa, além de ser extenuante e competitiva; em função, do grande número de postulantes ao cargo, tornando assim, extremamente acirrada.
Aos eleitos chega o momento impar em suas vidas, tanto, para os reeleitos como para os novatos; esse, é o momento mais esperado a premiação através da diplomação.
A diplomação é um ato formal da Justiça Eleitoral, no qual os candidatos eleitos recebem um diploma que os habilitam a exercer os cargos para os quais foram escolhidos pelo voto popular.
Com esse documento, os diplomados ficam aptos a assumir as funções tanto no Executivo como no Legislativo Municipal, conforme é determinado pela legislação eleitoral.
Além de formalizar a posse dos novos mandatários, a diplomação é um momento de transição, onde a cidade celebra o resultado das urnas e se prepara para as novas gestões.
Cuiabá, elegeu o prefeito Abílio Brunini (PL), que obteve 171.324 votos, ou seja 53,80% dos votos válidos, derrotando Lúdio Cabral (PT). Tendo como vice-prefeita eleita Vânia Rosa (Novo), eles passaram pelo rito numa cerimônia rápida, no Teatro Zulmira Canavarros.
Elegendo também 27 vereadores, das mais diferentes agremiações partidárias que são formadas por dois ou mais partidos políticos com afinidade programática que se unem para atuar como uma só legenda por 4 anos.
A diplomação é o momento em que, até mesmo os postulantes à Mesa Diretora, baixam as guardas e se preocuparam com o recebimento dessa importante honraria, o diploma de prefeito e vereador eleito.
Como o espaço é exíguo faremos um pequeno resumo, primeiro à fala do prefeito eleito Abílio Brunini (PL).
Abílio, de forma diplomática e carinhosa agradeceu com eloquência os votos de confiança a ele depositados nas urnas, perfazendo um total de 171.324 votos, ou seja 53,80% dos votos válidos.
O ponto alto na minha modesta opinião da sua fala; é quando, mostra sua convicção religiosa, atribuindo a Deus sua vitória e faz alusão a seu avô Pastor Sebastião Rodrigues (in memoriam), imputando a ele, parte da sua vitória inconteste; ele chega a emocionar.
Abílio sendo Abílio, ele diz “Tem gente que não gosta de mim, vereadores que também não gostam de mim, mas está tudo bem, é natural. Não sou o salvador da pátria, sou apenas uma pessoa com defeitos”.
Aproveitando o ensejo, com a presença da desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TER-MT), e demais autoridades.
Abílio, de forma direta e objetiva, faz uma reclamação a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TER-MT), a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. Com relação à decisão da Justiça Eleitoral que reprovou as suas contas de campanha.
Completando seu raciocínio ele diz “Não fiz nada de errado, peço que o processo de prestação de conta seja mais transparente. Sugere também, que alguns dados da campanha fossem compartilhados com a própria prestação de contas para evitar equívocos em algumas decisões de prestação de contas”.
Dos vereadores diplomados, consegui apenas a fala de dois deles, o vereador Demilson Nogueira (PP) ao ser entrevistado por uma emissora televisiva, ele diz.
“Hoje aqui nós estamos celebrando o resultado das eleições e com a tranquilidade da missão cumprida desse mandato que encerra em 31|12. Estou muito agradecido a população cuiabana, que me devolveu a oportunidade de voltar a Câmara Municipal, para cumprir mais um mandato”.
Outro vereador entrevistado na cerimônia de diplomação por essa mesma emissora, foi o mais novo vereador por Cuiabá, Daniel Monteiro (Republicanos), além de jovem, é uma pessoa com conhecimento cognitivo exacerbado; por certo será uma das maiores representatividades na nossa Casa de Leis.
Perguntado pelo repórter, das suas perspectivas no parlamento municipal ele diz.
“Estou muito feliz além de ser o vereador mais novo dessa legislatura, eu também passei 10 anos fora de Cuiabá. Voltar e ficar pouquíssimo tempo, mas trabalhando com Educação servindo ao povo Mato-grossense, uma vez que, estava na Secretaria de Estado de Educação (Seduc); e ser reconhecido e coroado com uma vaga no parlamento cuiabano é a melhor sensação da minha vida”.
Observei, que em sua fala, o vereador Daniel Monteiro (Republicanos), num dado momento fez questão de frisar e dar ênfase, por ter servido à população cuiabana com trabalho hercúleo prestado na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para que, não pairassem dúvidas.
Por Licio Antonio Malheiros é geógrafo