12/01/2011 09:08
Pressionada pelo governo, a Petrobras pode pagar caro para entrar no bloco de controle da portuguesa Galp, em um momento em que tenta recuperar a credibilidade no mercado, abalada após conflito com acionistas minoritários na megaoferta de ações ocorrida há três meses, informam Julio Wiziack e Toni Sciarretta.
Acordo entre o ex-presidente Lula e o primeiro-ministro português, José Sócrates, no final do ano, selou a entrada da estatal no comando da Galp, resolvendo conflito entre interesses italianos e angolanos no petróleo.
Reafirmado pela presidente Dilma Rousseff, o acordo prevê a compra de 33,34% da petroleira portuguesa que está nas mãos da italiana Eni.
Apesar de portuguesa, a Galp é controlada pelos italianos e pela Amorim Energia (que tem 33,34% e representa os angolanos da Sonangol).