Mais uma opção para Mato Grosso, o arroz safrinha

26/01/2011 10:47

As variedades safrinha estão invadindo o mercado. O milho safrinha já está consolidado no Brasil, principalmente na Região Centro-Oeste, a soja também já está ganhando variedades superprecoces que fogem da safra convencional e agora é a vez do arroz. A primeira cultivar de arroz safrinha chega ao mercado este ano. O objetivo, além de oferecer mais uma opção aos produtores rurais, é aumentar a renda na safrinha, já que o preço do milho está baixo. A recomendação dos pesquisadores é que o arroz safrinha seja plantado em janeiro para colheita em abril e tenha a emissão de cachos na época mais chuvosa da região, os meses de fevereiro e março.

 A variedade Ana 5011, chamada de precocinho, foi lançada este ano com a promessa de possibilitar um novo sistema de plantio. A variedade desenvolvida pela Agro Norte tem ciclo de 85 a 90 dias e produtividade média de 50 a 55 sacos por hectare. Novas variedades devem ser desenvolvidas nos próximos anos se a tendência de sucesso do arroz safrinha se confirmar. Segundo Maírson Santana, gerente administrativo e comercial da Agro Norte, os cuidados de cultivo se diferenciam na nutrição porque o arroz safrinha é menos exigente, já que há nutrientes provenientes da safra de soja disponíveis no solo.

 “No arroz de safra normal você trabalha com tecnologia alta, datas de plantio, as variedades pra safra normal geralmente têm um ciclo de 100 a 120 dias e você pode trabalhar com nível de tecnologia. Você pode pegar uma variedade como o Cambará e plantar com 300 quilos de adubo visando uma produtividade de 50 a 55 sacos ou pode aumentar essa adubação pra 500 quilos (chegando a 60 pontos de nitrogênio, 80 de fósforo e 100 de potássio) e ter 90 a 100 sacos por hectare. Com o arroz safrinha o produtor vai ter uma boa redução no uso desse adubo, além da questão questão do aproveitamento do parque de máquinas, porque elas que já estão na fazenda”, ressalta Santana.

 A grande vantagem do arroz safrinha são os custos. Além da redução dos gastos de produção,  o produtor pode ganhar mais do que se plantasse milho safrinha. Segundo o cálculo de Santana, o Ana 5011 tem uma produtividade média de 50 sacas vendidas a R$ 30 cada, o que significa um faturamento de R$ 1.500 por hectare. Já com o milho, que é vendido a cerca de R$ 12 a saca na região do mato Grosso, o produtor precisaria de uma produtividade de 125 sacos de milho por hectare para chegar aos mesmos R$ 1.500 por hectare, o que não acontece.

As variedades safrinha estão invadindo o mercado. O milho safrinha já está consolidado no Brasil, principalmente na Região Centro-Oeste, a soja também já está ganhando variedades superprecoces que fogem da safra convencional e agora é a vez do arroz. A primeira cultivar de arroz safrinha chega ao mercado este ano. O objetivo, além de oferecer mais uma opção aos produtores rurais, é aumentar a renda na safrinha, já que o preço do milho está baixo. A recomendação dos pesquisadores é que o arroz safrinha seja plantado em janeiro para colheita em abril e tenha a emissão de cachos na época mais chuvosa da região, os meses de fevereiro e março.

 A variedade Ana 5011, chamada de precocinho, foi lançada este ano com a promessa de possibilitar um novo sistema de plantio. A variedade desenvolvida pela Agro Norte tem ciclo de 85 a 90 dias e produtividade média de 50 a 55 sacos por hectare. Novas variedades devem ser desenvolvidas nos próximos anos se a tendência de sucesso do arroz safrinha se confirmar. Segundo Maírson Santana, gerente administrativo e comercial da Agro Norte, os cuidados de cultivo se diferenciam na nutrição porque o arroz safrinha é menos exigente, já que há nutrientes provenientes da safra de soja disponíveis no solo.

 “No arroz de safra normal você trabalha com tecnologia alta, datas de plantio, as variedades pra safra normal geralmente têm um ciclo de 100 a 120 dias e você pode trabalhar com nível de tecnologia. Você pode pegar uma variedade como o Cambará e plantar com 300 quilos de adubo visando uma produtividade de 50 a 55 sacos ou pode aumentar essa adubação pra 500 quilos (chegando a 60 pontos de nitrogênio, 80 de fósforo e 100 de potássio) e ter 90 a 100 sacos por hectare. Com o arroz safrinha o produtor vai ter uma boa redução no uso desse adubo, além da questão questão do aproveitamento do parque de máquinas, porque elas que já estão na fazenda”, ressalta Santana.

 A grande vantagem do arroz safrinha são os custos. Além da redução dos gastos de produção,  o produtor pode ganhar mais do que se plantasse milho safrinha. Segundo o cálculo de Santana, o Ana 5011 tem uma produtividade média de 50 sacas vendidas a R$ 30 cada, o que significa um faturamento de R$ 1.500 por hectare. Já com o milho, que é vendido a cerca de R$ 12 a saca na região do mato Grosso, o produtor precisaria de uma produtividade de 125 sacos de milho por hectare para chegar aos mesmos R$ 1.500 por hectare, o que não acontece.

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