“Governo vai melhorar estrutura aeroportuária para pós-Copa”

20/04/2011 11:50

Em discurso no Plenário, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) afirmou que as obras de infraestrutura aeroportuária do país devem ser pensadas para “além da Copa de 2014”. O senador elogiou a atuação do governo federal na condução das obras de infraestrutura para a Copa do Mundo e para os Jogos Olímpicos de 2016.

– O governo tem como meta melhorar cada vez mais os aeroportos, não só para a Copa de 2014 – disse.
Segundo Walter Pinheiro, a Copa deve ser vista como uma oportunidade para que problemas de infraestrutura sejam resolvidos. O senador lembrou que “a Copa passa, mas as cidades vão continuar”.
O parlamentar baiano também criticou diversas “interpretações de setores da mídia e da oposição” sobre a nota que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na última quinta-feira (14). O documento tratava sobre as obras de aeroportos e sua estrutura para receber os eventos esportivos mundiais de 2014 e 2016.

– Pode ser que exista uma dose de má-fé ou ignorância [nas interpretações]. A possibilidade de algumas obras não estarem concluídas não significa que os aeroportos estarão inoperantes – afirmou Walter Pinheiro.

Segundo ele, os aeroportos precisam de novas obras, mas podem atender grandes eventos. O senador deu o exemplo do carnaval em Salvador, que movimenta 60 mil turistas e, no pico da festa, tem um público que pode chegar a 500 mil pessoas. Pinheiro lembrou que o estádio da capital baiana vai ter capacidade para 55 mil pessoas.

O senador afirmou que a movimentação da economia motivou o acesso maior às viagens de avião. Walter Pinheiro também disse que foi no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que os aeroportos começaram a ser mais freqüentados e tiveram várias obras iniciadas.

– No tempo em que a oposição era governo, o mercado de aviação era tão pequeno que empresas como a Transbrasil e até a Varig terminaram por sucumbir – declarou.

Walter Pinheiro afirmou que 2014 deve ser um horizonte, mas não pode ser um fim. Para o senador, as obras de infraestrutura não devem apenas servir de oportunidades para sediar grandes eventos, mas devem “permitir aos cidadãos que se locomovam com mais facilidade” e tenham mais qualidade de vida.
– Só é possível tratar bem os de fora se permitirmos que os de dentro tenham condições de bem viver – completou.

Fonte: Agência Senado

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