18/04/2012 18:53
Quem nesta ‘’querida’’ Cuiabá, terá capacidade técnica, política e gestora para gerenciar as obras da copa? Quem nestes quase 300 anos de existência, olhou ou cuidou desta cidade com carinho, visão futurista, administração séria, voltada para o bem estar da população? Quem pensou numa cidade planejada, preservada no seu contexto histórico, no seu saneamento básico? Quem se preocupou com uma das mais bonitas e importantes, cartão postal da cidade, que é o nosso rio Cuiabá?
Daria pra mencionar uns ‘’trocentos’’ itens de ‘’quem isso’’, ‘’quem aquilo’’, mas vamos parar por aqui. O governante estadual, o municipal e os demais poderes, deveriam estar na mesma ‘’ciranda’’, de mãos dadas, unidos pela cidade e pelo estado que os elegeram, fazendo desse momento, um marco histórico na vida política dos mesmos.
Ao mesmo tempo que muitos cuiabanos acham que não temos condições para sediar uma Copa do Mundo, também achamos que esta é a única, talvez a última oportunidade de Cuiabá, receber uma injeção de recursos de tamanha grandeza pra investimentos nobres, para capital matogrossensse sair deste inferno de atraso em que ela se encontra.
Vamos torcer para que Cuiabá consiga realizar suas obras a tempo e a contento da população. Vamos torcer para que o próximo gestor tenha coragem de saber discernir o que é administração técnica, da administração política. Que ele não se deixe envolver, nem se abater com as pressões que certamente irá receber, nem com os ‘’favores’’ que vão lhe pedir, menos ainda com os boatos que surgirem na imprensa muitas vezes comprada ou acuada.
Pensemos em Cuiabá, comecemos a imagina-la bonita, limpa, urbanizada, saudável e agradável não só aos nossos olhos, como também, aos olhos dos turistas que aqui virão. Comecemos a ser gentil com nossos vizinhos, nossos clientes, nossos colegas, isso já será um ‘’treinamento’’ para um futuro próximo. Comecemos a respeitar o trânsito, os motoristas, os motoqueiros e principalmente os idosos e pedestres.
Uma cidade só ganha importância através dos que nela vivem.
Ana Maria Jaudy