06/05/2014 21:55
Processo licitatório homologado pela Prefeitura de Cuiabá para aquisição de alimentos para atender as seis Residências Terapêuticas (RTs), os três Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e o Serviço de Atenção Especial (SAE), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) chamou atenção pelo valor de alguns ítens, como a banana prata, cujo preço por quilo do produto foi cotado em R$ 19,69. Apesar da fruta ter ganhado destaque internacionalmente por conta da mobilização promovida pelos jogadores de futebol, nos centros de abastecimento de alimentos do país, o preço praticado continuou o mesmo. No Ceasa de São Paulo, por exemplo, o valor é de R$ 2,69.
Com a estimativa de aquisição de até 2 toneladas de banana prata, o valor global para a aquisição do produto ficaria em R$ 39,380 mil. A vencedora do pregão presencial, para fornecer uma série de frutas ao Município, foi a Cidade Verde Comércio de Alimentos Ltda.
De acordo com a SMS, houve um erro de cálculo na avaliação da média das cotações de preço do produto especificado no ítem 4 do edital. “Foram feitas quatro cotações em diferentes empresas, sendo que com a somatória de todos os preços, chegou-se ao valor de R$ 19,69, mas a média de preço real e que será aplicado no edital é de R$ 4,93 para o referido produto”, explica a secretaria por meio de nota.
Desta forma, a expectativa é que o edital já homologado seja publicado nos próximos dias com a correção dos valores.
Ao todo, foram cotadas 18 variedades de frutas, com preços que variam de R$1,88 no quilo da melancia, passando por R$ 12,10 no quilo de uvas niágara; R$ 16,40 o quilo do pêssego nacional a R$ 29,40 por um quilo de morangos, o equivalente a quatro bandejas de 250 gramas, que sairia por R$ 7,35 cada.
Entre as hortaliças, o maço grande de itens como cebolinha, salsa e coentro foi cotado a R$ 7 cada, quase o triplo do preço a ser pago pelo maço de couve manteiga, avaliado em R$ 2,83. Neste caso, a secretaria informou que os maços grandes podem ser divididos em até 10 maços equivalentes aos vendidos nos supermercados.
Fonte: A Gazeta