ADM – Investimentos de R$ 1,5 bi

22/06/2015 16:55

Juan Luciano, CEO global da ADM (Archer Daniels Midland), esteve nesta quinta-feira (18/06) com a presidente Dilma Rousseff para apresentar os investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão que a companhia vem realizando no Brasil. A ADM está entre as maiores empresas do agronegócio brasileiro e também figura no ranking dos dez maiores exportadores do País.

Um dos pontos destacados por Luciano, no encontro com a presidente da República realizado no Palácio do Planalto, foi a construção de um novo complexo de produção de proteínas de soja na América do Sul, empreendimento para o qual a ADM destinou recursos da ordem de R$ 750 milhões. Localizada em Campo Grande (MS), a nova fábrica está sendo construída próxima à planta de processamento de soja da ADM já existente em Campo Grande, e vai produzir uma série de proteínas funcionais concentradas e isoladas, para complementar a atual produção da companhia nos Estados Unidos. Esses ingredientes darão aos clientes da ADM América do Sul uma alta variedade de opções de proteínas de qualidade para a adição em diversos produtos alimentícios e bebidas.

Outro importante investimento da ADM no Brasil é o terminal que a empresa opera no Porto de Santos (SP). Após ter obtido, em janeiro deste ano, a antecipação da prorrogação do contrato de concessão por mais 20 anos, a ADM anunciou que investirá mais de R$ 200 milhões na modernização de seus maquinários e instalações no porto santista, com foco principalmente no controle ambiental. O principal item do projeto é a instalação de um novo carregador de navios (shiploader) adaptado com sistema de aspiração mais moderno, garantindo maior eficiência na operação. Outra tecnologia de ponta será a adoção de esteiras transportadoras de produtos 100% fechadas (high roller), que ajudarão a redução significativa da emissão de particulados vegetais.

Ainda com relação à área de transporte e logística, a ADM iniciou, em agosto do ano passado, as operações de seu terminal portuário em Barcarena (PA). Com investimento total de R$ 600 milhões, este foi o primeiro terminal privado a entrar em operação após a vigência da nova Lei dos Portos. A localização geográfica e a multimodalidade fazem do porto um empreendimento estratégico, pois reduz o custo de transporte das regiões originadoras de grãos, no Centro-Oeste, e aproxima a produção dos países de destino, na Europa e na Ásia. A operação começou com capacidade para exportar 1,5 milhão de toneladas e, até 2016, deverá atingir 6 milhões de toneladas, já considerando a joint venture com a Glencore, empresa para a qual a ADM vendeu, em fevereiro deste ano, 50% da participação no terminal.

Fonte.: GPCOM Comunicação Corporativa

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