20/08/2015 03:46
A retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) voltou à tona na sessão desta quarta-feira (19). O Plenário aprovou uma indicação ao Governo do Estado que mostra a necessidade de se firmar parcerias com a iniciativa privada para consolidar o empreendimento. Em discurso contundente, o deputado Gilmar Fabris (PSD) defendeu como uma das saídas a firmação de Parcerias Público Privadas (PPPs).
Fabris citou exemplos de outros estados, como o Rio de Janeiro, onde o mesmo tipo de obra está sendo executada por meio de PPPs. Em aparte, o líder do Governo na Casa de Leis, deputado Wilson Santos (PSDB), solicitou cópia do documento para análise e destacou a iniciativa que faz um comparativo sobre os valores e a extensão de cada obra. “O deputado Gilmar Fabris traz uma fonte interessante para trabalharmos essa questão”.
“Queremos levar ao conhecimento dos nobres pares, do governo e da sociedade experiências que estão sendo feitas no país em relação à construção do VLT, por meio de parcerias público privada”, explicou Fabris.
No documento, o parlamentar aponta dados importantes. É o caso do VLT do Rio de Janeiro, que terá 28 km de extensão, ligando bairros da região portuária e centro financeiro ao aeroporto Santos Dumont. O investimento será na ordem de R$ 1,164 bilhão, sendo R$ 532 milhões provenientes do Ministério das Cidades e R$ 632 milhões da Prefeitura do Rio de Janeiro, através de PPPs.
Fabris destacou também as obras da Baixada Santista, no estado de São Paulo, onde a concessão abrange a prestação de serviços de transporte intermunicipal, incluindo a operação VLT e ônibus urbano, previsto num total de R$ 600 milhões.
O deputado chamou a atenção às obras do VLT da Região Metropolitana de Cuiabá. Com 22,2 km de extensão, o VLT está avaliado ao custo de R$ 1,477 bilhão. Esse valor poderá sofrer aditivos.
“Essas duas parcerias (Rio de Janeiro e Santos) demonstram que existe a viabilidade de se terminar a construção de nosso VLT por meio de PPPs. Pretendemos com essas informações colaborar para que esta obra seja concluída diante da sua relevância para a população”.
Assessoria SECOM-AL