05/10/2015 18:28
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), conhecido também como inflação da baixa renda, ganhou força em setembro, chegando a 0,48%, depois de variar quase nada, 0,06%, no mês anterior. Com este resultado, a inflação para essa população acumula alta de 8,53% no ano e de 10,40% nos últimos 12 meses.
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) está bem superior ao teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%. O resultado também ficou acima da previsão dos economistas do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a chamada inflação oficial.
A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 9,65% nos últimos 12 meses.
A maioria dos grupos de despesas mostrou avanço das taxas, com destaque para os preços dos alimentos, que passaram de uma queda de 0,36% para um alta de 0,20%. Subiram mais os valores referentes a habitação (de 0,18% para 0,88%), vestuário (de -0,26% para 0,83%), transportes (de 0,42% para 0,48%), despesas diversas (de 0,12% para 0,13%) e
comunicação (de 0,10% para 0,16%).
Na contramão, a variação ficou menor no grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,59% para 0,39%). O grupo educação, leitura e recreação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,34%.
Veja a variação de alguns itens:
- Hortaliças e legumes (de -10,76% para -8,13%)
- Gás de bujão (de 0,34% para 8,55%)
- Roupas (de -0,53% para 0,96%)
- Clínica veterinária (de 0,15% para 0,81%)
- Mensalidade para internet (de -2,24% para 0,46%)
- Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,22% para 0,78%).
Fonte.G1