Frango – Exportações em queda, mesmo com mais de 1,5 milhão/t em 2018

25/06/2018 11:20

O saldo acumulado pelo setor até o momento foi de 8,5% inferior em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram obtidos 1,750 milhão de toneladas

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 1,601 milhão de toneladas entre janeiro e maio deste ano, conforme levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O saldo acumulado pelo setor no ano foi 8,5% inferior em relação ao ano passado, quando foram obtidos 1,750 milhão de toneladas.

Em receita, as vendas de carne de frango alcançaram US$ 2,602 bilhões, saldo 12,3% menor que os US$ 2,966 bilhões registradas nos cinco primeiros meses de 2017.

Considerando apenas o mês de maio, houve uma retração de 4,7% nos volumes embarcados, com 333,2 mil toneladas em maio deste ano, contra 349,5 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, as vendas do quinto mês de 2018 chegaram a US$ 517,6 milhões,13% inferior aos 594,8 milhões registrados no ano anterior.

“Os efeitos da paralisação dos caminhoneiros serão sentidos somente nos levantamentos realizados em junho, devido à metodologia de estatísticas de exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio”, analisa Francisco Turra, presidente da ABPA.

O México tem se destacado pelo crescimento absoluto mais expressivo entre todos os importadores da carne de frango brasileira. Para lá, foram exportadas 44,8 mil toneladas nos cinco primeiros meses deste ano, 100% a mais que no ano anterior.

Outro mercado com compras expressivas é a China. Incrementando suas importações em 12%, o mercado chinês foi destino de 179,9 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano.

“Também houve notável crescimento nos embarques para Jordânia, Iêmen, África do Sul, Coreia do Sul e Chile, que ajudou a reduzir o desempenho menor registrado em outros mercados”, explica o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin.

 

Da Redação com informações da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Aninmal