19/12/2018 14:00
”A Carta Política há que ser modificada, pelo voto ou pela Revolução, que (como esta de 2018) é fonte de direito. Os militares bem sabem disso”
Sinceramente espero que os mais de 57 milhões de brasileiros que, em outubro próximo passado, disseram um rotundo não a tudo e a todos que aí estavam dominando a sociedade – e ainda permanecem – não se esqueçam, nem por um instante, quem são e do que são capazes aquelas pessoas do mal. O pior que poderia nos acontecer, daqui por diante, seria o que acabou ocorrendo com o regime de 1964, no qual aqueles que perderam a guerra para implantar um regime comunista no Brasil se agacharam, então, com a cara no chão vendo os patriotas passarem e, pelas costas destes, se levantaram para esfaqueá-los sem dó nem piedade, com as quadrilhas de Sarney a Temer.
O que mais me indigna é que a esquerda vencida de fato nunca enfrentou os verdadeiros vencedores, mas de soslaio os flanqueou e, sorrateiramente à moda FHC, foi “comunizando” o País. Nossa sorte é que, além de ladra e inconsequente, a esquerda brasileira é basicamente incompetente. Por isso conseguiu se esborrachar de tal modo que acabou se imolando em praça pública. O enorme castelo que havia construído ruiu por si só, deixando expostos e nus seus homiziados de todas as tendências e matizes. O mal que produziram e geraram foi tão grande que se fosse perpetrado contra povos mais beligerantes, lá mesmo onde se escondiam teriam sido dizimados e enterrados.
Agora, entretanto, restam vencidos e com as mãos para o alto. É a hora de não permitir que se levantem do chão. “Remember” o que ocorreu de 1985 para esta parte. Não pense que a classe política abjeta vai se modificar e marchar ao nosso lado pelo bem do Brasil. Não esperem que a esquerda delinquente com seus ideólogos; com seus covardes deformadores de opinião; com seus famosos chupins da mídia, com seus nababos e privilegiados da máquina pública, com seus inconsequentes defensores dos ladrões e dos criminosos; com seus algozes da família ou da nossa cultura judaico-cristã e com seus agentes ao serviço de sanguinárias ditaduras esquerdistas vão admitir e confessar seus crimes contra esta Nação. Tudo terá que ser arrancado deles a fórceps.
Nem fico muito preocupado com os que já estão presos ou com os que em breve irão para o xilindró. Minha visão mira os que estão soltos por aí ou o que é mais assustador, se dirige àqueles mais espertos e dissimulados que são tão nocivos quanto aos que podemos distinguir a olho desarmado. Estou atento sempre para esses canastrões da grande mídia que, por dominar os meios de comunicação, todo dia corroem nossos princípios e valores. Estou constantemente preocupado com os donos dos privilégios dos três Poderes da República que bem sabem se valer da lei para manter seus “bunkers e palácios”. Estou vigilante em relação aos poderosos, sempre prontos para comprar a qualquer preço o retorno dos farsantes, dos corruptos e dos ladrões da coisa publica.
Um dia ouvi de um velho homem do campo uma expressão curiosa, que ele nunca me explicou muito bem: “o dono do defunto pega na cabeça”. Acho que nada mais é do que outra forma de dizer que “quem pariu Mateus que o embale”. Pois bem, é isso mesmo. Nós fomos para as ruas, pintados e vestidos pelo Brasil. Enxotamos os vermes vermelhos e com dois “jabs” de direita nocauteamos os vendilhões da Pátria, antes de soar o último gongo. No ringue um grande lutador teve o punho levantado: Jair Messias Bolsonaro. Nosso campeão não pode ficar só. Nós abraçamos a luta dele, temos que embalá-lo.
Diariamente, de todo canto e de variadas formas o Capitão vem de ser atacado. Por vezes de forma ridícula como no caso dessa história das movimentações bancárias atípicas de uma pessoa qualquer que um dia trabalhou para “Os Bolsonaros”. Às vezes de uma maneira mais sutil, malvada e covarde como se viu agora durante a solenidade de sua diplomação no TSE. De forma cirúrgica, com discursos esquerdizantes o momento foi utilizado para dizer publicamente ao Presidente eleito que a Constituição Federal está aí para que ele e sua equipe não mecha nos odiosos benefícios dos Príncipes e dos Mandarins da República; que não coíba qualquer alteração de rumo na abominável garantia aos “Direitos dos Manos” e, o que é mais esperado por aquela gente que o povo quer longe do seu convívio, que ele não impeça que as minorias continuem dominando a maioria verde e amarela que, há trinta anos colocou a reboque de suas nefandas ideologias, chegando até ao ponto de se falsear a verdade quanto à ”Declaração dos Direitos Humanos” ao sabor dos tortos conceitos de uma “Mandarim abortista”.
Quanto ao que o Presidente eleito falou em sua diplomação, os Conglomerados da Comunicação e os jornalões só destacaram o que interessou aos seus condenáveis propósitos ou quanto àquilo que entendem que vão utilizar futuramente para garrotilhar o Presidente da República. Nada veicularam quanto à exortação do Presidente eleito em relação à família cristã, à Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, aos valores da Pátria e etc. Também se omitiram propositalmente quanto ao seu principal recado ou quanto à sua forte advertência: “que o povo que o elegeu não carecerá mais de intermediários para se comunicar com seu governante”. Sabem o que isto quer dizer? Já que os vendidos da imprensa profissional não dizem eu digo. Isto quer dizer que o poder está com o povo que ele Bolsonaro representa e com quem manterá uma ligação estreita, direta e indelegável.
Aquela mesma pressão deletéria está sendo exercida, também, contra a equipe que Bolsonaro indicou para seu primeiro escalão. Os calhordas nunca viram nada igual nas últimas três décadas, mas mesmo assim, consumindo-se de ódio, tentam desmoralizá-lo. Só para exemplificar. Ainda outro dia recebi um vídeo filmado durante uma entrevista do jovem futuro Ministro do Meio Ambiente, quando este foi inquirido por uns jornalistas e dentre estes por uma odienta terrorista de 1968, todos hoje a serviço da “Rede Goebells” de jornalismo. A “esquerdopata”, ranheta e obtusa – a mesma que Bolsonaro durante a Campanha reduziu a pó de nada – trouxe antigos e surrados “clichês” acerca do aquecimento global, do ambientalismo retrógado e xiita e acabou sendo mais uma vez ridicularizada, desta feita pelo jovem ambientalista de invulgar conhecimento e grande categoria e de tal forma, que se eu fosse aquela idiota nunca mais voltaria na frente da telinha.
Assim, cumpre dizer: xô malditos comunicadores profissionais! Xô velhacos e velhacas da Lei Rouanet! Xô intelectuais do embuste e da impostura! Xô “mandarinato” da máquina governamental! Xô babilacas e entendidos fazedores do caos! E xô, também, todo e qualquer sabidinho que insista em amarrar as mãos do novo Presidente com uma interpretação venal e ideologicamente distorcida da Constituição Federal!
Vou deixar aqui um recado para os vencidos: o grande poder desta Nação livre emana da soberana vontade de seu povo e, por via de consequência, a Constituição Federal não pode se sobrepor àquele, de forma alguma. Caso esta não esteja em conformidade com o que quer, pretende e necessita a maioria da população, a Carta Política há que ser modificada, pelo voto ou pela Revolução, que (como esta de 2018) é fonte de direito. Os militares bem sabem disso. Observem o juramento das Forças Armadas. Eles militares juram a Bandeira Nacional, juram defender a honra, a integridade (soberania) e as instituições da Pátria, “com sacrifício da própria vida”, mas não juram se submeter completa e incondicionalmente à Carta Magna elaborada por políticos, por vezes desclassificados ou a serviço de ideologias incompatíveis com a natureza e a índole de nossa gente. Não adianta os hipócritas fazerem cara de espanto, porque se não fosse assim nenhuma Constituição anterior à vigente poderia ter sido alterada ou reescrita, desde a Constituição Luso-Brasileira de 1822. Pensem nisto.
Por Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME, é advogado. Email.: [email protected]).