Opinião – Estratégia do STF é cozinhar em fogo lento

25/10/2019 11:40

”Senhoras e Senhores ‘Ministros’, como é possível voltar para casa e encarar aqueles seus familiares que são, também, parte de um Brasil ferido…”

Evitar o terrível impacto que uma decisão que vete a prisão em segunda instância irá causar em uma ou duas sessões. Vão fazendo o jogo, batendo de leve, até ninguém mais ter suficiente disposição para ir às ruas e protestar.

O povo brasileiro já não mais se ilude com essas estratégias, senhores “ministros”.

A decisão politizada que vocês pretendem tomar é uma vergonha, um ataque ao que é moral e ético, ao ordenamento jurídico dessa nação. Bem para quem como Lewandowisk triturou a boa gramática portuguesa permitindo uma sentença à Dilma que lhe garanta ter toda mordomia de chefe de estado, mesmo tendo sido cassada, o que se esperar, não é verdade? Sem contar que a tal senhora viaja o mundo destruindo a reputação de pessoas e do próprio país!

Senhoras e Senhores “Ministros”, como é possível voltar para casa e encarar aqueles seus familiares que são, também, parte de um Brasil ferido, machucado e destruído pela impunidade e pela leniência de uma justiça comprometida com os acordões políticos, partidários e ideológicos.

É óbvio que depois que V.Sas., se aposentarem, seus filhos, noras, genros e netos já terão se dado muitíssimo bem porque certamente estudaram no exterior, arrumaram emprego na Europa, EUA e vão viver muito longe da realidade de um país vitimado pelo maior de todos os esquemas de corrupção e ladroagem que esvaziaram os cofres públicos e empobreceram uma nação.

É óbvio que sentado à beira da piscina de seus imóveis, tomando Whisky escocês, fumando, quem sabe, charuto cubano, enchendo seus estômagos de refeição preparada por especialistas na gastronomia, vocês estão dando de ombro ao brasileiro trabalhador que lhes paga toda essa condição de vida incompatível com a realidade brasileira.

Lembrem-se que a história lhes fará justiça. Lembrem-se de que Pilatos lavou suas mãos, mas não a sua história.

 

 

 

 

Por Mauro Aiello

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