Opinião – O futuro ao nosso alcance

A inflação anualizada está sendo enfrentada sem medo e sem demora pelo BC e, conforme as projeções de consultorias e instituições financeiras colhidas pelo próprio banco no seu boletim Focus, deve fechar 2022 em 5,6%, escreve Wellington Fagundes

29/03/2022 09:40

”O saldo da balança comercial em 2021 foi o maior da história brasileira: 61 bilhões de dólares”

Foto “Brazil fan”, Shutterstock.

Os profetas do apocalipse e os plantadores de fake news que me perdôem, mas a verdade dos fatos é fundamental. Se guardarmos uma distância prudente da guerra de narrativas que, infelizmente, tomou conta de amplos setores dos meios de comunicação, veremos que a recuperação da economia pós-Covid19, sob o governo do presidente Jair Bolsonaro, fundamenta com dados sólidos a esperança dos brasileiros em um futuro melhor.

O crescimento do PIB no ano passado (4,6%) significou o retorno ao nível pré-pandemia de 2019. Graças às maciças transferências de recursos federais durante a emergência sanitária, os governos estaduais hoje têm em caixa cerca de R$ 100 bilhões, o que lhes permite uma folga para investir em obras públicas e reajustar salários de servidores, acelerando o movimento das engrenagens da economia em todos o País.

União, Estados e municípios fecharam 2021 com superávit primário de R$ 65 bilhões (0,75% do PIB), o maior dos últimos seis anos.

Os investimentos privados contratados para infraestrutura em 2022, no marco do PPI-Programa de Parcerias de Investimentos, chegam a R$ 390 bilhões, o equivalente a 4,5% do PIB.

A taxa geral de investimento em infraestrutura foi a maior desde 2015: 19% do PIB.

Também no ano passado, o Brasil ficou em sétimo lugar na classificação internacional dos países que mais recebem investimentos estrangeiros diretos (58 bilhões de dólares).

A inflação anualizada, que bateu em 10,36% em janeiro, está sendo enfrentada sem medo e sem demora pelo Banco Central e, conforme as projeções de consultorias e instituições financeiras colhidas pelo próprio banco no seu boletim Focus, deve fechar 2022 em 5,6%.

O saldo da balança comercial em 2021 (exportações > importações) foi o maior da história brasileira: 61 bilhões de dólares.

Por último, mas não em último, a economia brasileira gerou 2,7 milhões de empregos formais, o melhor resultado desde 2016.

É claro que muito ainda há para ser feito; por exemplo, as privatizações ainda não avançaram no ritmo esperado, mas a capitalização via mercado da gigante Eletrobrás está sendo bem encaminhada pelo governo e pelo Tribunal de Contas da União. Tudo isso abre ao povo brasileiro um horizonte de esperança consequente na capacidade de nosso País para impulsionar uma vigorosa retomada econômica, com emprego, oportunidade e bem-estar para todos!

 

*Artigo publicado originalmente no Diário do Poder em 26.03.2022

 

 

Por Wellington Fagundes é senador da República pelo PL-MT e presidente da Frenlogi-Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional.