Edna fez muitos desafetos, não por esse episódio desonesto descoberto agora, mas por suas palavras duras, a conta corrente em delegacia para registro de BO’s contra pares e discordantes que mantinha quase que diariamente. Escreve Chica Melo Monte.
17/05/2023 14:44
“Como se diz no velho jargão popular (…) ‘qui se faz, aqui se paga’, veradora”
Foto: reprodução/divulgação Conexão Poder
Minoria, segunda ela, representativa pelas falácias de sempre, mulher, negra, humilde, petista, professora, um discurso que deve ter sido proferido incontáveis vezes pela Edil das Rachadinhas.
A vereadora sempre se colocou como uma vítima, usando essas características como se fossem deméritos e motivos para que atirasse em todos e se respondida, vinha com essa batida ladainha, vitimando-se, em algumas ocasiões, acompanhadas de lágrimas teatrais.
Eis que de humilde, comedida e sem grandes sonhos de consumo, Sampaio não pestanejou um só segundo, quando viu oportunizar mais uns trocados na sua conta pessoal, segundo o que já se publicou, aproveitando VI’s, subalternos e a famigerada sede histórica de membros do seu partido, por grana, mordomias, facilidades e ostentações.
Recentemente, um outro episódio, mostrava a “chama” da Vereadora, num caso de acomodação tentada do marido, com um estratosférico salário, pilotado por ela e seus “cumpanheiros” . Não deu muito certo a relocação do conjugue, caiu nas páginas da reveladora imprensa e entrou água na nomeação.
O problema e que se repete, é que as revelações vêm à baila, ao conhecimento do público e passam a infestar o universo jornalístico de forma implacável.
O altivo e perspicaz jornalismo cuiabano não tem dado tréguas para malfeitos.
Edna fez muitos desafetos, não por esse episódio desonesto descoberto agora, mas por suas palavras duras, a conta corrente em delegacia para registro de BO’s contra pares e discordantes que mantinha quase que diariamente, por sua defesa intransigente, mas amena durante um tempo e até outro dia, dos descalabros da Prefeitura, do prefeito, e pela postura arrogante com que se dirigia a população na Tribuna falando com agressividade e soberbas inigualáveis.
A mídia hoje amanheceu com a palavra “cassação” em reiterados veículos e com uma força apelativa que faz com que a sociedade, as bancadas, os antipatizantes e a falta de justificativas do desvio praticado, consigam ser condescendentes e cessem o inevitável processo de perda do mandato a que a nobre vereadora está fadada.
Como se diz no velho jargão popular, com pitadas bíblicas para contextualizar. “aqui se faz, aqui se paga”, vereadora Edna Sampaio.
Por “Chica Melo Monte”, a Francisca Camélia Monteiro, cuiabana, jornalista raiz, crítica, analítica e opinativa.