PT acena possível candidatura do seu ministro para 2026 em Mato Grosso e os nomes sugeridos pela mídia local ainda seguem no “banho Maria”, com insights de calmaria e até indiferença. O preço à ser pago com tal desdenho, pode ser muito alto.
20/05/2023 06:51
“As movimentações políticas vão se avolumando nos gabinetes, corredores e mesas da boemia cuiabana”
O anúncio com estardalhaço da candidatura de Carlos Fávaro ao Governo de Mato Grosso, sob abraços de Lula e com promessas de apoio explícito, marca uma movimentação que já estava ocorrendo e que poucos deram importância.
O atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem demasiada paixão para ser governador, fez e aconteceu para aproximar-se de Lula, rompeu com aliados que caminhava e trabalhava seu projeto solidamente com aportes financeiros polpudos para o agronegócio.
Em solo mato-grossense, os nomes que também ensaiam candidaturas na famigerada “fila” de preferências do governador Mauro Mendes, estão somente no trabalho de largos sorrisos, apertos de mão generosos e muita especulação, achando que o outro lado é só uma encenação ou provocação amadora, sem sustentabilidade para ser executado.
Pivetta, Welington, Janaína, Cidinho Santos e outros “governáveis” colocados na mídia, devem se posicionar com a mesma audácia e firmeza que o adversário. Afinal, do lado de lá, necessita de uma reconstrução plena, desde os alicerces e fundações. Já do lado de cá, apenas e tão somente um entendimento viável, pesquisas que embasem pretensões e, naturalmente, o amparo e segurança do governador Mauro Mendes.
Sendo assim, se o Governo Federal sair na frente fazendo barulho, os pretensos nomes citados terão que se mexer com muito mais energia para emplacar o maior posto do executivo estadual no Paiaguas.
O “tiro pra cima” de Fávaro, foi a largada, ainda que com muita antecipação, rumo às eleições de 2026.