A relação entre as duas classes são absurdamente melindrosa, especialmente quando o lado da imprensa é de grande barganha política e empresarial. Escreve Chica Melo Monte.
02/10/2023 13:24
“Dê-me seu sangue e dou-lhe a paz eterna” – Vlad Drácula (1431-1476)
Desde sua fundação, um grande grupo de comunicação composto por emissoras de rádio, retransmissoras de tv, jornais impressos, sites e uma infinidade de veículos, sempre esteve na crista da onda da distribuição de verbas públicas estaduais, municipais, legislativas e até de poderes fora desse circuito. Seu exponencial crescimento está intrinsicamente ligado a este fato.
Entram e saem Governos, grande parte dos veículos com alguma credibilidade, sempre estiveram atrelado a máquina pública. Em especial este mesmo grupo de comunicação, faturando vultosas somas e investindo com folga no seu crescimento, espalhando sinais pelo estado, cooptando novos clientes e volta e meia, posicionando-se contra aqueles que não atendiam seus interesses. Eis neste último, o cancro.
Quando contrariado, o referido grupo, adota a postura de um jornalismo obsoleto, antiquado, tendencioso, pautado em denúncias, agressões pessoais e até envolvimento de familiares de seus alvos, funcionando como moeda de troca de seus interesses não atendidos. Patamares negativos que o então grupo, há tempos já deveria ter desabitado.
Os casos ao longo dos anos são inúmeros, as manchetes exarcebadas de primeira página causavam furor e os atingidos, muitas das vezes, se rendiam ao formato pouco ou nada republicano que era adotado pelo editorial que a qual não tinha métrica das consequências, turbinando a notícia.
Hoje, em mais uma manchete de primeira página, a versão impressa do grupo, insufla leitores, vitimizando-se de que a Secom-MT cortou suas verbas embasada pela perseguição latente desencadeada contra o Governo, governador e seus familiares.
As acusações impulsivas sem precedentes, inclui no hall de desafetos a Secretária da pasta e promete desencadear uma batalha de queixas com base, só e somente só, na insatisfação dos desacordos.
O governador Mauro Mendes, seguro de sua gestão e que tem provado ao longo do mandato, que não admite desvios, pune culpados, afasta suspeitos, continua sua saga de realizar sua transparente gestão e não medindo esforços para que os atos republicanos que baseia sua administração sejam contaminados por corrupção.
Ao longo dos quase cinco anos a frente do comando do estado, nenhum caso registrado, nenhuma ação duvidosa que não tivesse sido esclarecida e tampouco alguma desconfiança que tenha sido esmiuçada, dão ao então, chefe do Executivo, a tranquilidade de encarar de frente as muitas ilações, inverdades, suposições e ataques que prometidos, estão por vir.
Enquanto isso a imprensa compromissada em levar informações, notícias com fontes, cobre as ações da gestão que têm trazido progresso e desenvolvimento, produzindo, mostrando e ganhando visibilidade orgânica ao crescimento vertiginoso, podendo ser visto nos quatro cantos de Mato Grosso.
Este posicionamento desagregador à sociedade, tendo em vista um claro interesse privado, não tem mais espaço na virtualidade, caindo consideravelmente no descrédito da população. Afinal, o real time tem andado sempre na frente dos que insistem no atraso.
O renomado grupo de comunicação já deveria estar “navegando em águas mais calmas”. Até porque, Mato Grosso não pode parar.
Por Francisca Carmélia Monteiro, a “Chica Melo Monte”, cuiabana, jornalista raiz, crítica, analítica e opinativa.