Opinião – Escutar para unir e agir

A maior feira de varejo do mundo, mostrou que antes era o mercado com suas estratégias que conduzia o consumidor, hoje é o consumidor que conduz o consumo. Escreve Júnior Macagnam.

15/02/2024 05:53

“Era digital amplificou comunicação. Falar com parente distante, conhecer pessoas”

Imagem Ilustrativa.

A era digital amplificou a comunicação. Falar com parente distante, conhecer novas pessoas, pesquisa on-line em tempo real, ouvir diferentes versões e opiniões ao mesmo tempo, enfim ampliar seu networking pode acontecer de forma instantânea.

Mas e o que aconteceu com a boa e velha conversa ao vivo, a cores com café e apertos de mão? No ambiente profissional, na minha visão, elas devem ser retomadas. A convergência e a divergência no “calor” da conversa culminam invariavelmente em novas descobertas e caminhos, sempre.

A ideia é saber escutar para compreender, não para responder. Esta foi a inspiração da recente ação da CDL Cuiabá o Escuta CDL. O objetivo é fortalecer o diálogo entre a classe empresarial, sociedade e entidade.

O programa, que tem como lema “Escutar, Unir e Agir”, busca consolidar uma plataforma de discussões e ações colaborativas para os diversos segmentos de empresas em Cuiabá.

Se dentro da empresa o relacionamento com o consumidor é a espinha dorsal de um negócio próspero. A escuta dos componentes da CDL, dos que formam esta entidade será o “norte” desta gestão.

Considero muito importante escutar para compreender como o outro pensa, mesmo com aqueles que não temos muita proximidade e não se fechar em nossas “verdades”.

No varejo a escuta é tendência mundial, neste ano em Nova Iorque, a NRF 2024, a maior feira de varejo do mundo, mostrou que antes era o mercado com suas estratégias que conduzia o consumidor, hoje é o consumidor que conduz o consumo. As gerações se distanciaram, tem focos e modo de compra diferentes.

E mais do que nunca, chegou a hora de ouvir o cliente. Isso deve ser aplicável em entidades.

Portanto nesta jornada a meta é encontrar pontos de encontro em que a CDL Cuiabá possa e deva trabalhar. Neste sentido essa escuta deve ser continuada e motivada pela busca constante das soluções dos problemas comuns, transformar teoria em prática e potencializar as ações. Até porque a mudança é permanente nestes tempos de Inteligência Artificial.

Por isso temos apenas uma boca de dois ouvidos.

 

 

 

 

 

Por Junior Macagnam é empresário e presidente da CDL Cuiabá.

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