Essa pergunta é um tanto antropológica, sociológica e naturalmente cultural na nossa civilização tal como conhecemos hoje. Quando alguém se expõe em demasia, tal pergunta é feita.
09/08/2024 11:17
“Nesse momento específico, exige muito mais do que críticas rasas, fake news, ataques vazios”
As prévias das campanhas na capital estão ganhando combustível e, dia a dia segue apresentando o nível de atuação dos seus postulantes.
Posto isso, percebemos que de certa forma, ainda que infeliz, esses tipos de comportamentos dos candidatos são como um presente para o eleitor definir seu voto. São nessas falhas (graves) que facilitam o diferenciar na ótica do eleitor, muitas vezes iludido com alguma(s) falsa(s) promessa(s) ou mesmo um perfil “maquiado”.
Candidatos que se apresentam constantemente fazendo críticas, posicionamento nada agregador no quadro social atual, ausência absoluta de propostas concretas, formando a sua base de apresentação exclusivamente em críticas destrutivas, desonrosas, na maioria das vezes infundadas, sem embasamentos reais e assim ganhando rótulos como “candidato fake news”, estão sendo observados pela população.
Essa por sua vez, deve se atentar às críticas, aos questionamentos, às provocações que buscam tirar de cada um dos concorrentes, sua melhor versão, suas propostas, suas intenções e suas convicções. Mas, saber ponderar as origens de tais ações.
Quando se observa que quem faz acusações, provocações, não tem outra performance como solução, ideias, inovações, mudanças apresentadas com estudos, dados, números e estatísticas, eis então o seu ponto fraco e, diga-se de passagem, o maior perigo em assumir o comando de uma administração pública.
Em Cuiabá, temos um candidato que já recebeu tal rótulo citado acima e tem como principal característica os constantes ataques pelas redes sociais aos seus concorrentes, além da ausência de qualquer comprovação, nunca, jamais fez sequer um contraponto sobre o que fazer ou o que não fazer diante de tal postura criticada.
Essa figura política que está entre os candidatos à Prefeitura de Cuiabá, recentemente ousou se portar mais uma vez de forma insana, criticando o vice do seu adversário, fazendo apontamentos rasos, intangíveis e aleatórios.
O cabeça de chapa rebateu as críticas usando firmemente a pergunta clássica, título desse editorial, muito assertiva à pessoas que buscam evidência, mas não traz consigo nada de positivo ou a contribuir: “Quem é essa pessoa?”
Fica então a dica para os que ainda tem qualquer simpatia ou crença nesse tipo de posicionamento frente as intenções de ocupar um cargo que, nesse momento específico (atual gestão municipal), exige muito mais do que críticas rasas, falácias, fake news, ataques vazios.
O eleitor precisa estar sendo lembrado a cada movimento do candidato, apresentando especialmente propostas com fundamentos reais de serem executadas em sua eventual gestão, promessas com viabilidade de serem compridas e sobretudo a responsabilidade com os recursos públicos.